Para um empreendedor, todas os momentos de exposição e divulgação da sua ideia são potenciais oportunidades de crescimento, de aprendizagem e, sobretudo, de negócio. Ideias inovadoras e soluções disruptivas é o que procura a quarta edição da KPMG Private Enterprise Tech Innovator in Portugal, uma competição nacional para encontrar a startup tecnológica mais promissora do mercado português. As inscrições estão abertas até 28 de junho.
Mais do que um concurso, esta iniciativa é caminho aberto para contactar com outros inovadores, receber mentoria dos especialistas da consultora internacional e para poder integrar uma rede global de parceiros que podem acelerar o percurso para o estatuto de unicórnio.
Como é que funciona? A competição é global, mas tem fases que decorrem em cada um dos 24 países que participam – entre eles, Portugal – e em que são apurados os vencedores nacionais. Por cá, um painel de jurados composto por personalidades de renome internacional ligadas ao mundo académico e ao ecossistema das startups vai selecionar os finalistas entre todos os candidatos. Depois, segue-se a prova final portuguesa, que acontece em julho na sede da KPMG Portugal, em Lisboa.
é o número de países de todo o mundo que vão participar na edição de 2024 da competição global
O melhor projeto nacional é então eleito para disputar a Global Tech Innovator 2024 durante a Web Summit, em Lisboa, onde terá oportunidade de apresentar a sua inovação perante potenciais investidores e outros empreendedores. “Existem muitos projetos inovadores com um enorme potencial, que muitas vezes passam despercebidos, sendo que o objetivo desta competição é dar visibilidade e exposição às start-ups nacionais”, afirma João Sousa Leal, da KPMG Portugal.
Histórico de grandes vencedores
Depois de três edições, o Tech Innovator in Portugal procura o próximo representante nacional da inovação. Por esta competição já passaram start-ups tão marcantes como a Defined.ai, liderada por Daniela Braga, ou a Musiversal, encabeçada por André Miranda. Em 2023, o galardão foi conquistado pela Rauva, descrita como uma “superaplicativo” pensada para democratizar o empreendedorismo e quebrar as barreiras burocráticas que podem atrasar o crescimento das novas ideias.
Fundada por Jon Fath em abril do ano passado, a empresa venceu a edição nacional da iniciativa poucos meses depois do seu nascimento e, em novembro, estava na Web Summit. “Ganhar o Portugal Tech Innovator em 2023 foi um dos grandes momentos do início da jornada da Rauva”, afirma, lembrando que esta “foi uma vitória que acabou por nos dar bastante visibilidade e reconhecimento no cenário nacional”.
“Agora, um ano após o lançamento da Rauva, acreditamos ainda mais no potencial do ecossistema nacional de startups”, sublinha Jon Fath
Este percurso permitiu ter acesso a “mais oportunidades” para poderem chegar ao seu público-alvo, as pequenas e médias empresas, e “foi crucial para atrair parceiros e clientes e alavancar o nosso crescimento e credibilidade no mercado”. Jon Fath não tem dúvidas de que o segredo para o sucesso nesta competição é ser disruptivo.
“O maior conselho que podemos dar às startups que se estão a candidatar este ano é que apresentem uma solução verdadeiramente inovadora e capaz de causar impacto no mercado e na economia”, afirma.
Como candidaturas para a quarta edição da KPMG Private Enterprise Tech Innovator in Portugal estão abertas até 28 de junho e o regulamento completo pode ser consultado no site da iniciativa.
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