Saturday, November 23, 2024

Portugal continua a ser dos países onde menos se paga por notícias online

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“Apenas 12% dos inquiridos afirmam ter pago por notícias ‘online’ no ano anterior em Portugal, quando a nível global a percentagem se mantém nos 17%”, refere o Reuters Digital News Report 2024 que é o 13.º relatório anual do Reuters Institute for the Study of Journalism (RISJ) e o 10.º a contar com informação sobre Portugal. Em 2024 participaram 47 mercados de notícias, Portugal incluído.

Enquanto parceiro estratégico, o OberCom — Observatório da Comunicação colaborou com o RISJ na conceção do questionário para Portugal, bem como na análise e interpretação final dos dados.

Tal como em anos anteriores, “os portugueses que pagam por notícias ‘online’ continuam a preferir a subscrição em formato ongoing, contínuo, independentemente da periodicidade do pagamento (34%), sendo que uma proporção próxima paga por notícias digitais de forma indireta, pela subscrição de outro serviço que inclui esse acesso a notícias em formato digital (30%)”.

No universo dos portugueses que pagam por notícias ‘online’, mais de metade (58%) pagam, “no máximo, um valor entre 5 e 10 euros por mês, sendo que 26%, cerca de um quarto, dizem pagar entre um e cinco euros por mês”.

“E entre os que não pagam, 47% estariam dispostos a pagar, no máximo, um valor entre 5 e 10 euros por mês, sendo de destacar que apenas 4% estariam dispostos a pagar mais do que isso e 48% não sabem ou não tinham a certeza no momento da resposta ao inquérito”, remata.

O inquérito foi realizado em 47 mercados: Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Espanha, Portugal, Irlanda, Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca, Bélgica, Países Baixos, Suíça, Áustria, Hungria, Eslováquia, República Checa, Polónia, Croácia, Roménia, Bulgária, Grécia, Turquia, Coreia do Sul, Japão, Hong Kong, Índia, Indonésia, Malásia, Filipinas, Taiwan, Tailândia, Singapura, Austrália, Canadá, Brasil, Argentina, Colômbia, Chile, Peru, México, Marrocos, Nigéria, Quénia e África do Sul.

O trabalho de campo foi realizado no final de janeiro/início de fevereiro.

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