“Esta nova travessia irá resolver os constrangimentos de capacidade da infraestrutura ferroviária nas ligações ao sul”, promete o governo em comunicado.
O Executivo entende que esta nova infraestrutura “aumenta a competitividade dos serviços ferroviários entre Lisboa e a região sul (Alentejo e Algarve) com uma redução de cerca de 30 minutos face aos percursos atuais, bem como uma maior frequência dos serviços”.
“Reduz em 10 minutos o tempo de viagem no eixo Lisboa-Barreiro e em 30 minutos no eixo Lisboa-Setúbal, e permite ainda reforçar a oferta ferroviária suburbana (Linhas de Cintura, Sintra e Eixo Norte/Sul), permite o tráfego ferroviário de mercadorias sem restrições”, considera o Governo.
A nova ponte será “essencial para a acessibilidade ao Novo Aeroporto de Lisboa, situado no Campo de Tiro de Alcochete” e a “solução de uma ponte com linha férrea por baixo e estrada por cima resolve vários problemas”.
“A componente rodoviária é complementar às travessias existentes (Pontes 25 de Abril e Vasco da Gama) cujo nível de serviço e fiabilidade estão em declínio. Reforça também a acessibilidade directa no corredor Lisboa-Barreiro e melhora a acessibilidade de Lisboa ao Barreiro- Triângulo Moita-Coina, com poupanças de tempo que, em alguns casos, chegam aos 50%”, refere o executivo.
A “componente ferroviária integra a Rede Ferroviária Convencional (Linha da Cintura, Linha do Alentejo e acesso ao Novo Aeroporto de Lisboa), permitindo ligações de alta velocidade entre Lisboa e Madrid”.
Quais são os próximos passos?
“Os próximos passos deste processo são a conclusão dos estudos relativos às características do TTT e a definição de um novo modelo de gestão das três travessias do Tejo em Lisboa, que inclui a construção do TTT”.
O Governo decidiu mandatar a Infraestruturas de Portugal (IP) para concluir os estudos para a construção do TTT e da ligação ferroviária de alta velocidade Lisboa-Madrid, anunciou o primeiro-ministro, Luís Montenegro.