Traduzido por
Helena OSORIO
Publicado em
6 de fev. de 2024
A aquisição da luso-britânica Farfetch pela sul-coreana Coupang está concluída, mas não é o fim dos problemas da empresa.
Esta semana, os jornais noticiaram que o gigante do comércio eletrónico de luxo foi atingido por um pedido de liquidação apresentado por credores das Ilhas Caimão, que alegam “graves deficiências” na sua gestão.
Segundo o The Telegraph, esses credores devem 400 milhões de dólares (316 milhões de libras) à Farfetch e acreditam que a aquisição foi feita à pressa, sendo a direção responsável pelos erros que destruíram o valor da empresa.
Segundo estes, em agosto a empresa luso-britânica parecia estar em “boa saúde financeira”, com previsões de 800 milhões de dólares em dinheiro no final do ano.
Segundo o jornal britânico, os obrigacionistas pediram a nomeação de um liquidatário. Querem também “uma investigação sobre a conduta” do economista português, José Neves, o fundador e diretor executivo da Farfetch.
O processo alega que este “fez um acordo… em troca de continuar envolvido ou a controlar a empresa que fundou, à custa da empresa e dos seus acionistas”.
A aquisição da Farfetch foi concluída este mês, mas os acionistas foram prejudicados pelo negócio.
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