Monday, November 25, 2024

NIQ Retail Spend Barometer: Procura por conveniência e crescente importância das marcas próprias impulsionam os gastos dos consumidores em Portugal

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Lisboa – 25 de Novembro de 2024. As vendas em Bens de Grande Consumo (FMCG) e Tecnologia e Bens Duradouros (T&D) em Portugal aumentaram 7,3% entre julho e setembro de 2024, em comparação com o mesmo período do ano passado. O total de vendas em ambos os segmentos atingiu 6,5 mil milhões de euros. Este aumento deve-se tanto à subida de preços causada pela inflação como ao volume de vendas alcançado. Os resultados refletem significativamente a crescente tendência para a conveniência na alimentação e a maior relevância das marcas próprias.

O novo NIQ Retail Spend Barometer combina dados da NIQ e da GfK para fornecer a visão mais abrangente sobre o potencial e as evoluções do mercado em Portugal. Nesta edição, os especialistas da NIQ e da GfK analisam as tendências nos sectores FMCG e T&D, proporcionando aos retalhistas informações valiosas para a investigação de mercado e para a optimização da sua oferta.

Durante o terceiro trimestre de 2024 – de julho a setembro – as vendas em valor de produtos FMCG em Portugal aumentaram 8,2%, enquanto o crescimento em bens T&D foi de apenas 2,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O crescimento dos bens de grande consumo deve-se sobretudo a duas tendências importantes: em primeiro lugar, um número crescente de consumidores portugueses está a evitar as visitas a restaurantes devido ao forte aumento dos preços no setor da restauração. Em alternativa, optam por preparar refeições rápidas e práticas em casa. Isto levou a um aumento significativo nas despesas com refeições prontas e componentes em supermercados e discounters. Por exemplo, as vendas de massas frescas refrigeradas aumentaram 18% em volume, a quarta gama cresceu 11,7% e refeições prontas refrigeradas subiram 4,5%.

Houve também um aumento correspondente nas despesas com refeições congeladas (7,1%), batatas congeladas (8,3%), vegetais congelados (2,9%) e gelados (2,4%). Contudo, este último registou um aumento de preço superior a 5%, levando o valor total a crescer 7,6%. “Observamos uma tendência semelhante para produtos usados na preparação de sobremesas”, explica Ana Barbosa, Retailer Vertical Director na NIQ em Portugal. “Embora as quantidades vendidas aqui tenham aumentado apenas 7%, o valor total dos gastos adicionais atingiu quase 16%, devido a um aumento de preço médio superior a 8%.”

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