O GP de Portugal integra o calendário do MotoGP consecutivamente desde que, em 2020, foi uma das soluções de recurso devido à pandemia. No entanto, a continuidade em 2025 é incerta neste momento.
Apesar da aparente estabilidade de cinco anos consecutivos a acolher a categoria rainha, o Autódromo Internacional do Algarve tem sempre tido algumas dificuldades para garantir os pressupostos financeiros.
E, de acordo com o jornal Record, nesta altura ainda não há qualquer princípio de acordo para 2025 – com a entidade promotora do MotoGP, a Dorna, a elevar cada vez mais a fasquia dos requisitos. A Parkalgar não comentou o assunto.
Com o regresso confirmado do GP da Chéquia e as possíveis inclusões dos três Grandes Prémios cancelados este ano (Argentina, Cazaquistão e Índia), além da eventual ida à Hungria, algum ou alguns dos GP de 2024 poderão ter de sair do calendário.
Havendo cinco na Península Ibérica, e estando sem contrato, Portugal pode mesmo ficar em risco de não continuar. No entanto, caso consiga um contrato, há um esquema de rotatividade previsto e Espanha tem quatro rondas – sendo que, nos anos recentes, apenas Aragão ficou de fora por uma vez (2023).