Saturday, December 21, 2024

Frédéric Bondoux (Grand Seiko):“Portugal é um mercado muito interessante para conhecedores e aficionados de relógios”

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30 de out. de 2023

Nascida no Japão em 1960 no seio da Seiko Watch Corporation, também proprietária da marca Seiko, a Grand Seiko é referência no seu mercado doméstico na produção de relógios de luxo. Tendo dado o salto para o mercado internacional em 2010, a marca chegou há três meses a Portugal. E foi precisamente na capital portuguesa que a insígnia premium japonesa apresentou recentemente os seus novos modelos, dois relógios 44GS de tamanho médio, inspirados nos kamisen, os leques de papel japoneses, que começam a ser distribuídos em novembro com um PVP de 5700 euros.
 

Frédéric Bondoux, presidente da Grand Seiko Europa

A propósito deste evento de lançamento, Frédéric Bondoux, CEO da Grand Seiko Europa, partilhou com a FashionNetwork.com que “Portugal é um mercado muito interessante para conhecedores e aficionados de relógios”, explicando o motivo pelo qual a presença da Grand Seiko em território luso faz parte da estratégia da marca.
 
Atualmente disponível em Portugal nas boutiques David Rosas Porto e David Rosas Lisboa, o dirigente sublinha que a marca está “encantada” com esta primeira abordagem ao mercado luso e partilha como a Grand Seiko pretende proceder daqui em diante: “Poderemos expandir para mais um ponto de venda, mas pretendemos uma rede de distribuição muito seletiva e ágil, de acordo com a nossa estratégia mundial.”

Sobre a possibilidade de diversificarem a presença em Portugal com lojas oficiais Grand Seiko, Frédéric Bondoux realça ser “um pouco cedo” para saber se a marca poderá seguir essa via, mas garante: “Somos leais aos nossos parceiros.”

Os dois novos modelos da Grand Seiko apresentados em Lisboa – Fotografia: @GrandSeiko

 
Neste momento, e embora a operação portuguesa conte com apenas alguns meses, sendo “um pouco cedo para ter números exatos”, o CEO europeu garante que, a nível ibérico a marca já conta com “uma jornada bastante interessante”.
 
Num momento em que o mercado global de bens de luxo “está um pouco lento desde o início do ano”, o responsável acredita que as circunstâncias funcionam também de certa forma como uma “plataforma de oportunidades” para conquistar quotas de mercado. Neste momento, a seguir ao seu mercado doméstico, a marca japonesa tem os Estados Unidos, onde chegou há sete anos, como maior mercado. A Europa, sublinha o CEO europeu, “está agora na posição meridional antes da Ásia”. 

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