A nova travessia vai substituir a ponte destruída pelo mau tempo a 13 de dezembro de 2022.
Numa nota enviada à agência Lusa, a IP explica que está na fase de qualificação para a assinatura do contrato, que será posteriormente submetido a visto do Tribunal de Contas, prevendo-se que seja obtido “até ao final deste ano”.
Trata-se de um procedimento de conceção/construção, pelo que, após o visto do Tribunal de Contas, terá início a fase de elaboração do projeto de execução, “com um prazo previsto de 120 dias e mais 20 dias para o visto”.
A futura ponte será inserida “numa variante do traçado atual”, com o objetivo de melhorar as condições de circulação e segurança nas zonas limítrofes do curso de água.
Será “dimensionada para aumentar os caudais” do rio, em situações de precipitação extrema e em linha com o objetivo da IP de incorporar nos novos projectos de infra-estruturas os efeitos das alterações climáticas e a correspondente ocorrência mais frequente de situações climáticas anormais.
Em dezembro de 2022, o mau tempo deixou uma ponte de granito, com 10 arcos de meio ponto, completamente submersa, cortando assim a ligação, principalmente entre Fronteira e Alter do Chão.
A travessia fazia parte do Centro de Ecoturismo da Ribeira Grande, um projeto desenvolvido pela autarquia.
Enquanto não avança a construção da nova zona de embarque, a IP tem assegurado a circulação naquela zona através de uma travessia provisória.
O município de Fronteira e a empresa pública acordaram ainda a transferência da propriedade da ponte que ficou destruída para o património da cidade.
À Câmara Municipal caberá reabilitar a ponte destruída, “classificando-a como património de interesse municipal”, valorizando o seu “interesse histórico e cultural”, e assegurando a circulação pedonal sobre a mesma.