Wednesday, October 30, 2024

Estarreja: Ministro das Infraestruturas e Habitação visita fábrica da KREAR

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A KREAR, uma joint-venture entre o Grupo Casais e a Secil, recebeu esta terça-feira, 29 de outubro, o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, na sua fábrica, localizada em Estarreja, distrito de Aveiro. A fábrica da KREAR tem a ambição de dar um passo significativo na transformação do setor da construção em Portugal, uma vez que esta infraestrutura tem como principal objetivo o desenvolvimento de soluções inovadoras de construção industrializada.

Com um investimento de 15 milhões de euros, a nova unidade ocupará uma área total de 30 mil metros quadrados, dos quais 10 mil serão dedicados à produção de estruturas de edifícios de porte médio.

A fábrica da KREAR, em Estarreja, conta com uma linha de produção altamente automatizada. Dos 10 mil metros quadrados destinados à produção, 60% serão utilizados para uma linha automatizada semelhante à utilizada na indústria automóvel, incorporando a robótica para otimizar o processo produtivo (sistema “carrossel”). Os restantes 40% estarão focados na parte criativa e arquitetónica, permitindo que a empresa mantenha a qualidade e a personalização dos projetos. Esta unidade produtiva é, assim, uma das mais avançadas do país.

Daniel Granjo, diretor-geral da KREAR, afiança que “com esta fábrica estamos a dar mais um passo na transformação do setor. Estamos a trazer grande parte da construção tradicional para dentro da fábrica, produzindo grandes blocos de betão, que são depois assemblados em obra. Com este método inovador, estamos por um lado, a contribuir para a sustentabilidade do setor – evitando desperdícios dado ser uma construção precisa e em escala -, e por outro, a colocar à disposição do País um meio para mitigar a crise da habitação, dado ser um método mais célere de construção”.

A empresa prevê que este novo modelo possa reduzir o tempo de construção de uma infraestrutura até 50%, quando comparado com a construção tradicional exclusiva em betão. A KREAR, que foi oficialmente lançada em maio de 2024, tem Portugal como principal mercado nesta primeira fase. Contudo, tem como objetivo, numa segunda fase, expandir a sua atividade para outras geografias como Espanha e França. A empresa pretende desenvolver a sua atividade principalmente o segmento dos edifícios multifamiliares e unifamiliares, abrangendo também projetos como hotéis e residências de estudantes.

Com uma previsão de empregar cerca de 50 pessoas, esta fábrica não só promete inovar o setor da construção, mas também contribuir significativamente para a criação de postos de trabalho na região.

Sobre a KREAR

A KREAR, apresentada ao público a 2 de maio de 2024, resulta de uma joint-venture 50-50 entre a Casais e a Secil. É fruto de uma estratégia comum que procura dar resposta a algumas lacunas do mercado; ou seja, a construção industrializada vai responder à problemática da falta de mão de obra, ao problema dos atrasos sucessivos das empreitadas, à questão da incerteza dos próprios preços e à falta de habitação em Portugal.

Sobre o Grupo Casais

A Casais foi criada a 23 de maio de 1958 e é hoje, uma das maiores empresas do setor da construção em Portugal, mantendo o cariz familiar. Em 1994, iniciou o processo de internacionalização, na Alemanha. Atualmente, o Grupo opera em 17 países: Portugal, Angola, Alemanha, Arábia Saudita, Bélgica, Brasil, Espanha, EUA (Texas), EAU (Dubai e Abu Dhabi), França, Gana, Gibraltar, Holanda, Marrocos, Moçambique, Reino Unido, Qatar, mas da história da sua internacionalização constam outros países como a Argélia, a China e Cabo Verde.

Em 2024, ganhou pela 6ª vez o Prémio Construir de Melhor Construtora em Portugal. Fechou o ano de 2023 com um volume de negócios agregado de mais de 712M€, sendo os mercados internacionais responsáveis por 342M€.

Sobre a Secil

A Secil é um grupo empresarial, fundado em 1925, cuja atividade se centra na produção e comercialização de cimento, betão, agregados, argamassas e cal hidráulica. O Grupo Secil consolidou-se em Portugal, de onde é originário, e expandiu-se nas últimas duas décadas para outros mercados, estando hoje presente em oito países e quatro continentes. Através destas oito fábricas de cimento, garante uma capacidade anual de produção de cimento superior a 9.75 milhões de toneladas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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