Um consórcio que integra a Mota-Engil e cinco outras construtoras nacionais entregou uma das propostas para a concessão da Alta Velocidade entre Lisboa e Porto, confirmou à Lusa fonte do agrupamento de empresas.
A IP – Infraestruturas de Portugal recebeu duas propostas ao concurso público para a concessão da linha ferroviária de alta velocidade entre Porto e Lisboa, anunciou o Governo, sem revelar quais são as empresas em causa.
“A Infraestruturas de Portugal, S.A., no âmbito das suas competências, comunicou ao Ministério das Infraestruturas e Habitação que rececionou as duas propostas ao Concurso Público com Publicidade Internacional para a Concessão da Linha Ferroviária de Alta Velocidade entre Porto (Campanhã) e Oiã, que integra a 1.ª de três fases da nova Ligação Porto – Lisboa, uma vez concluído o prazo de entrega”, indicou, em comunicado, o Governo.
A Lusa questionou a IP sobre quais as empresas que submeteram as propostas a este concurso, mas não obteve resposta. O júri do concurso vai agora analisar as propostas.
Citado na mesma nota, o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, defendeu que este é o início de “um caminho decisivo com vista a construir decisões políticas que impactam muito positivamente a vida dos cidadãos”.
O governante sublinhou ainda que o que está em causa é uma alteração ao modo de pensar o transporte. “Ir de Lisboa ao Porto em 1h15 horas? Porquê usar um avião quando o comboio assegura? Decisões de hoje, para uma vida inteira”, rematou.