Saturday, November 23, 2024

Greve dos comboios continua a causar atrasos

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Segundo o ECO, a CP – Comboios de Portugal avisou que são expectáveis perturbações na circulação até sábado, devido à greve convocada por vários sindicatos, mas para a qual foram definidos serviços mínimos.

“Devido às greves convocadas pelo sindicato SMAQ entre 27 de junho e 14 de julho de 2024, e pelos sindicatos ASCEF, ASSIFECO, FENTCOP, SINAFE, SINDEFER, SINFA, SINFB, SIOFA, SNAQ, SNTSF, e STF, entre as 00:00 e as 24:00 do dia 28 de junho de 2024, prevêem-se perturbações na circulação com especial impacto no dia 28 de junho e nos dias anteriores e posteriores”, refere a CP numa nota publicada no seu portal.

De igual modo, a CP refere que a greve poderá também afetar a circulação do Comboio Histórico do Douro.

Os clientes com bilhetes para viajar nos comboios Alfa Pendular, intercidades, internacionais e inter-regionais podem solicitar o reembolso total ou a troca.

Os reembolsos podem ser efetuados nas plataformas digitais da CP, até 15 minutos antes da partida do comboio da estação de origem do cliente, ou nas bilheteiras.

“Após este período, e até 10 dias após o fim da greve, o reembolso pode ser solicitado através do preenchimento do formulário de contacto online ‘reembolso por atraso ou supressão’, e do envio de uma digitalização do bilhete original”, acrescentou.

O Tribunal Arbitral decidiu decretar serviços mínimos, de cerca de 25%, na greve que vai decorrer na CP – Comboios de Portugal, que conta com o apoio de vários sindicatos, segundo um acórdão divulgado na quinta-feira.

Os trabalhadores da CP vão estar em greve na sexta-feira, exigindo a valorização das suas carreiras, de acordo com um documento assinado por mais de 10 organizações sindicais.

“Um conjunto de organizações sindicais reuniu-se para analisar os processos negociais na CP e na IP [Infraestruturas de Portugal], tendo, para já, decidido entregar um pré-aviso de greve à CP para o dia 28 de junho”, lê-se no comunicado conjunto, divulgado a 12 de junho.

A greve abrange todos os trabalhadores e prolongar-se-á por todo o dia, salvaguardando “situações de entrada antes das 00:00 horas e saídas após as 24:00 horas desse dia”.

A decisão do Tribunal relativa a esta greve e a uma outra convocada entre 27 de junho e 14 de julho inclui, para além dos tradicionais serviços mínimos nos comboios de socorro e no transporte de mercadorias perigosas e perecíveis, uma lista de comboios que devem ser assegurados.

Destes, o serviço de longo curso representará, na sexta-feira, cerca de 23% do serviço prestado, os regionais 25%, os urbanos de Lisboa 25%, os urbanos do Porto 25% e os urbanos de Coimbra 24%.

À greve vão aderir a Associação Sindical dos Gestores Intermédios de Exploração Ferroviária (ASCEF), a Associação Sindical Independente dos Ferroviários da Carreira Comercial (ASSIFECO), o Sindicato Nacional dos Transportes, Comunicações e Obras Públicas (FENTCOP), o Sindicato Nacional dos Ferroviários do Movimento e Afins (SINAFE), o Sindicato Nacional Democrático dos Ferroviários (Sindefer) e o Sindicato Independente dos Trabalhadores do Sector Ferroviário, Infra-estruturas e Afins (SINFA).

Também vão aderir o Sindicato Nacional Independente dos Ferroviários (SINFB), o Sindicato Independente dos Operadores Ferroviários e Afins (SIOFA), o Sindicato Nacional dos Quadros Técnicos (SNAQ), a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), o Sindicato dos Transportes Ferroviários (STF), o Sindicato Nacional dos Maquinistas do Caminho-de-Ferro Português (SMAQ) e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF).

As estruturas sindicais entendem que as propostas da administração da CP não respondem à necessidade de valorização das carreiras de todos os trabalhadores da empresa.

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